
''A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.'' - Rousseau
Coercitividade dos factos sociais: Característica relacionada com o poder, ou a força, com a qual os padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando esses indivíduos a cumpri-los. (por exemplo, as regras de condução, as leis,Assim, conhecer os factos sociais, dado que refletem a sociedade e o seu funcionamento é definir e encontrar o objeto da Sociologia.
Cultura: Característica relacionada com o poder, ou a força, com a qual os padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando esses indivíduos a cumpri-los. (por exemplo, as regras de condução, as leis,Assim, conhecer os factos sociais, dado que refletem a sociedade e o seu funcionamento é definir e encontrar o objeto da Sociologia.
Categorias sociais: só existem na mente de quem as imagina, são agrupamentos mentais, como acontece quando nos referimos aos ‘portugueses’, ‘técnicos de apoio social’, ou ‘pessoas inteligentes’. Há diversas formas de inventar categorias sociais, por exemplo, por estratos sociais, em que se agrupam pessoas que partilham valores comuns e isso permite fazer a sua hierarquização e iferenciação
sociais: os ‘ricos’, os ‘pobres’, ‘intelectuais’, ‘operários’, ‘pessoas que recebem o salário mínimo’, ‘brâmanes’ e ‘intocáveis’ (os ‘achuta’) no regime real estratificado da sociedade hindu, etc. É possível também proceder a uma categorização segundo relações de izinhança, como acontece nas sociedades tradicionais ou em bairros, por exemplo, ‘relações de suporte’, ‘relações de amizade’, ‘relações recreativas ou lúdicas’, etc. é possível também proceder a uma categorização. Podemos também definir tipos de público como categoria social, por exemplo, o público que tem o interesse de comprar um determinado objeto material, como um automóvel. Assim, um agente publicitário pode ter em mente esse perfil e características típicas de público para conceber toda uma campanha publicitária e vender melhor o ‘produto’.
Conflito de papéis: A multiplicidade de papéis sociaisque um indivíduo pode exercer na sua vida social pode originar situações de incompatibilidade e tensões, uma mãe pode experimentar dificuldades em educar os filhos, fazer os trabalhos domésticos e cumprir com as suas obrigações profissionais. Este é o caso do chamado conflito de interpapéis. O conflito intrapapel surge quando um único papel solicita comportamentos incompatíveis. Por exemplo, o papel de um médico de um hospital implica simultaneamente salvaguardar o bem-estar físico dos doentes e minimizar as despesas médicas para com a administração hospitalar (um papel pode exigir mais do que um comportamento). O médico pode assim experimentar o conflito de realizar uma operação dispendiosa ou de se
limitar a prescrever um medicamento que adia a operação mas não cura efetivamente o paciente.O conflito de descontinuidade de papéis ocorre quando um indivíduo passa a desempenhar funções inferiores às anteriormente ocupadas. Corresponde geralmente a uma perda de poder e prestígio, por exemplo, por efeito de despromoção, de desemprego, por passagem à reforma, etc.
Comportamento desviante: Conduta social que não está de acordo com as normas sociais.
Este comportamento desviante pode-se verificar num delinquente juvenil, num eremita, num
santo ou num criminoso estes são exemplos de indivíduos cujo o comportamento se desvia
das normas sociais convencionais.
Conformidade social: Adesão aos valores e às maneiras de pensar, sentir e agir da sociedade,
isto é, aos modelos de comportamento da coletividade. Algumas sociedades ou coletividades
exigem uma conformidade mais estrita, nestas sociedades, variância e desvio são menos
tolerados. Esta exigência de conformidade pode ser explicita, como no caso de determinados
partidos, movimentos, associações, ou em países de regime totalitário e que os indivíduos são
obrigados a aderir e submeter-se plenamente a objetivos coletivos. A exigência de
conformidade pode ainda fazer simplesmente parte da ordem normal das coisas, como
naquilo a que chamaremos posteriormente a sociedade tradicional. Pelo contrário, outras
coletividades aliam á exigência de conformidade um maios ou menor grau de autonomia nas
condutas individuais e coletivas. O aio urbano, por exemplo, embora requerendo uma certa
conformidade, permite uma liberdade maior do que o meio rural na escolha do traje, no ritmo
de vida, nos hábitos, nas opiniões, etc. Observa-se então que o modelo que rege a educação
dos jovens nas famílias e na escola comporta como norma o acesso do adolescente a uma
certa autonomia pessoal, o desenvolvimento do esprito de iniciativa e até um certo espirito
crítico.
Controlo social: Conjunto dos meios e processos através dos quais uma sociedade, ou um
grupo, leva os seus membros a adotar um comportamento dentro das normas socialmente
aceites. Existem vários mecanismos de controlo social que podem ser: O controlo social
através da socialização, ou seja, a maior parte das pessoas comportam-se de acordo com as
normas socialmente aceites, seja por um ato consciente da vontade ou, meramente, por
hábito ou tradição. A absorção dos valores e das normas da sociedade leva as pessoas a
desempenharem voluntariamente os seus papéis sociais da maneira esperada, por hábito e
costume, não tendo a perceção de que estão a agir em conformidade com a norma; O
controlo social por pressão social, ou seja, a necessidade de aceitação ou no grupo leva as
pessoas a dotarem os comportamentos do grupo ou da comunidade. O habitante de uma
aldeia que se veste de forma idêntica á dos vizinhos, que frequenta o clube local, participa nas
festas da terra e respeita os costumes locais é bem aceite na comunidade, sendo convidado e
patilha a vida do grupo a que pertence. Se pelo contrário, adotar um comportamento
diferente dos restantes membros da comunidade será objeto de reprovação por parte dos
outros; e por fim, O controlo social através das sanções, ou seja, em todas as sociedades são
desenvolvidos sistemas de recompensas e de punições, isto é, de sanções positivas e negativas
que estimulam os seus membros a comportar-se de acordo com o que o grupo deles espera. A
bolsa de estudos ou a reprovação de ano são exemplos de sanções positivas e negativas
aplicadas ao estudante, em função do seu comportamento.
Coabitação Cultural: Consiste na coabitação das culturas na base do seu respeito mútuo e da sua igualdade.
Consumo Global: Os mesmos bens são consumidos diariamente por milhões de consumidores em todo o mundo.
Coabitação: É uma forma de vida familiar em que o casal mantém uma relação sexual estável, vive em conjunto mas não efetuou um casamento. Em muitos países é uma prática social legitima e tem vindo a aumentar, o que implicou o estabelecimento de direitos, isto é, um estatuto legal.
Conjugalidade: Refere-se à díade conjugal e constitui um espaço de apoio ao desenvolvimento familiar. É com a formação do casal que tudo tem inicio. Assim, quando dois indivíduos se comprometem com uma relação estável e duradoura, complementam-se e adaptam-se reciprocamente de modo a constituir um modelo de funcionamento conjugal. Este modelo resulta inicialmente da integração do modelo de conjugalidade construído nas famílias de origem .
Classe social: Categoria de indivíduos portadores de características e condições semelhantes em relação a determinados critérios (riqueza, poder, propriedade, profissão), que se distingue e hierarquiza em relação a outras categorias por beneficiar de forma desigual dos valores em causa.
Construção social de género: Depende de numerosos fatores que interagem (fatores biológicos como a forma do corpo e o genes e fatores sociais). A feminilidade e a masculinidade dependem muito da socialização no género.
Cultura de pobreza: Formas de pensar e de agir das pessoas nobres, que têm sofrido inúmeras carências e ruturas. Estas pessoas desenvolvem sistemas de valores, de representações sociais e de estratégias para relacionarem com os outros atores sociais, de forma a permitir-lhes a adaptação á situação de pobreza.